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A luta pela terra como oração: sociogênese, trajetórias e narrativas do movimento Tupinambá

Dados da Obra

Orientando: Aline Moreira Magalhães

Ano de produção: 2010

Idioma Original: Português

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Catalogação da Obra

Titulo, Subtitulo e indicação de responsabilidade: Aline Moreira Magalhães. A luta pela terra como oração: sociogênese, trajetórias e narrativas do movimento Tupinambá. 2010. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Orientador: João Pacheco de Oliveira Filho.

Mini Currículo

Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal Fluminense, mestrado e doutorado em Antropologia Social pelo Museu Nacional-UFRJ. Foi Visiting Scholar na Universidade de Columbia, pesquisadora de pós-doutorado no Museu Nacional e na Escola Nacional de Saúde Pública - Fiocruz. Suas áreas de atuação e pesquisa abrangem a antropologia política, etnologia indígena, história da ciência, formas e fluxos de dominação e resistência. É bolsista do Programa de Capacitação Institucional (CNPq) no MAST e vinculada ao LACED (MN/UFRJ).

Resumo

Esta dissertação trata de alguns elementos constitutivos à sociogênese de uma mobilização indígena em Olivença, sul da Bahia, a partir de meados da década de 1990. Olivença está localizada a quatorze quilômetros do município de Ilhéus e foi fundada como aldeamento indígena pelos jesuítas em 1700, antes chamado Nossa Senhora da Escada. O conjunto de atores sociais de que trato, lideranças e militantes que se ocupam com as atividades do movimento indígena em Olivença desde o seu início, possuem vínculos de parentesco com as famílias aldeadas no século XVIII. Além da recuperação de alguns eventos históricos, por meio de documentos de diversas naturezas e proveniências, este trabalho pretende trazer as memórias e narrativas destes atores sociais sobre essas histórias, sobre o início do movimento Tupinambá e, sobretudo, sobre suas trajetórias. Estes elementos não constituem, absolutamente, mero apêndice ilustrativo, com o propósito de “dar a voz” a uma determinada população subjulgada ou excluída socialmente. Ao contrário, em suas narrativas estão implícitas as próprias motivações de suas ações sociais e, sobretudo, explicitam as formas pelas quais os atores sociais experimentam e significam determinados processos sociais. Importa-me observar como os eventos do passado são vividos no presente por um conjunto específico de atores sociais, e não averiguar a sua “veracidade”.