Acervo
Da biogeografia à biodiversidade: políticas e representações da Mata Atlântica
Dados da Obra
Orientando: Leonardo Costa de Castro
Ano de produção: 2003
Idioma Original: Português
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Catalogação da Obra
Titulo, Subtitulo e indicação de responsabilidade: Leonardo Costa de Castro. Da biogeografia à biodiversidade: políticas e representações da Mata Atlântica. 2003. Tese (Doutorado em Antropologia Social) - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Orientador: João Pacheco de Oliveira Filho.
Mini Currículo
Graduado em Psicologia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1990), mestre em Psicologia e Práticas Sócio-Culturais também pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1995) e doutor em Antropologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro/ Museu Nacional (2003). Assessor da Vice-Direção de Pesquisa e Inovação da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, da Fundação Oswaldo Cruz. Pesquisador do Centro de Estudos, Políticas e Informação sobre Determinantes Sociais da Saúde, da Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Fundação Oswaldo Cruz e coordenador executivo da Iniciativa Brasil Saúde Amanhã - Prospecção Estratégica do Sistema de Saúde Brasileiro, vinculada à Coordenação da Estratégia Fiocruz para a Agenda 2030.
Resumo
Este trabalho se propõe a discutir o conceito de “Mata Atlântica” e alguns aspectos da história social de sua produção. A Mata Atlântica tem sido considerada uma das formações naturais mais ricas em biodiversidade e, ao mesmo tempo, uma das mais ameaçadas. A construção social do conceito de Mata Atlântica é analisada a partir dos discursos e representações fitogeográficos sobre a vegetação e a natureza brasileiras – desde o mapa de von Martius das cinco províncias da flora brasileira, em meados do século XIX, até o conceito “abrangente” de Mata Atlântica, tal qual definido pela legislação brasileira atual -mas também a partir dos conflitos recentes em torno da delimitação geográfica da Mata Atlântica e da criação de medidas legais para a sua conservação. O papel das organizações não governamentais nestes conflitos e sua participação na Política Nacional de Biodiversidade do governo brasileiro são vistos como elementos chave da construção social do conceito atual de Mata Atlântica.