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Das Trevas Missionárias: Práticas Missionárias dos Capuchinhos da Úmbria no Alto Solimões

Dados da Obra

Orientando: Silvina Bustos Argañaraz

Ano de produção: 2004

Idioma Original: Português

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Catalogação da Obra

Titulo, Subtitulo e indicação de responsabilidade: Silvina Bustos Argañaraz. Das Trevas Missionárias: Práticas Missionárias dos Capuchinhos da Úmbria no Alto Solimões. 2004. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Orientador: João Pacheco de Oliveira Filho.

Resumo

Esta dissertação consiste em um estudo de caso sobre as práticas de um grupo de missionários da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, oriundos da Úmbria (Itália), na região do Alto Solimões (estado do Amazonas) desde sua instalação em 1910, até os anos prévios ao Concílio Vaticano II (1962-1965). O objetivo central é dimensionar o processo social de criação de unidades básicas de ocupação territorial – denominadas na linguagem eclesiástica da época territórios de missão – na tentativa de refletir sobre as modalidades eclesiásticas de gestão e conhecimento de territórios e populações. Tem especial importância na dissertação a descrição dos mecanismos específicos de exercício cotidiano do poder eclesiástico e das técnicas de representação desse exercício, como as exibidas nas exposições missionárias realizadas no Vaticano, em 1925 e 1950, e no Brasil, em 1942 e 1955. Focalizando o processo histórico de construção de um território de missão no Alto Solimões, faz-se uma descrição tanto das combinações de diferentes ‘escalas’ implicadas na configuração desse território, quanto da variação de contextos múltiplos, do mais local ao mais global, nos quais inscrevem-se as práticas dos capuchinhos úmbrios. A perspectiva das ‘escalas’ afigura-se como fundamental na leitura feita acerca das experiências de um indivíduo, de um grupo e de um espaço, para perceber uma modulação particular do processo de territorialização da Igreja católica, como organização social empírica.