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Descobrindo e Recebendo Heranças: As Lideranças Truká

Dados da Obra

Orientando: Mércia Rejane Rangel Batista

Ano de produção: 2005

Idioma Original: Português

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Catalogação da Obra

Titulo, Subtitulo e indicação de responsabilidade: Mércia Rejane Rangel Batista. Descobrindo e Recebendo Heranças: As Lideranças Truká. 2005. Tese (Doutorado em Antropologia Social) - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Fundação Coordenação do Pessoal de Nível Superior - PICD. Orientador: João Pacheco de Oliveira Filho.

Mini Currículo

Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal Fluminense (1985), mestrado em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1992) e doutorado em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2005). Atualmente é professora adjunto da Universidade Federal de Campina Grande, vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da UFCG;. Tem experiência na área de Antropologia, atuando principalmente nos seguintes temas: etnografia, identidade étnica, antropologia política, etnologia indígena e memória. Desenvolveu pesquisas juntos aos Povos Truká, Tumbalalá e Tuxá. Tendo realizado o trabalho de pesquisa para a produção do relatório de identificação territorial (RTID) do Quilombo Grilo (Paraíba), entre os anos de 2008-2009, e desenvolve pesquisas sobre a presença dos ciganos no Brasil. Atualmente vem estudando a presença dos indígenas Warao na Paraíba.

Resumo

Essa tese tem como objetivo central analisar a política entre os Truká. O exercício analítico impõe não só que se considere as relações políticas entre as facções Truká, mas também que se leve em conta as alianças do grupo indígena com atores não-indígenas presentes no campo político das esferas local e regional (Funai, CIMI, Prefeitura Municipal, etc.). O foco da descrição e análise recai sobre a chefia indígena e dois tipos diferentes de liderança que se configuram entre os Truká: um que se constituiu a partir da sua capacidade de mediar relações com as agências – estas percebidas enquanto detentoras de um poder que deve ser trazido e instalado no interior da comunidade – e o outro, onde os chefes se propõem a serem administradores de sua facção, que não correspondem à idealidade de um povo específico. Ao partir de sugestões desenvolvidas por outros pesquisadores, buscou-se investigar o mundo Truká não por recortes que buscam estabelecer (como também fazem as próprias facções), uma herança ou origem fundadora. É nesta disputa que pode-se explicitar os nexos que estão guiando as diferentes facções presentes no interior do Povo Truká. É só nesse jogo – dinâmica social – que se recupera o projeto de uma unidade capaz de abarcar tantas diferenças. No discurso de cada uma das facções aparece a imagem idealizada de uma unidade, enquanto que no processo de disputa se faz visível os limites que são constitutivos dessa diversidade, permitindo que se vislumbrem diferentes modelos de chefia nativa.