Acervo
“É de família, é tradição”: território e organização social entre os Xukuru-Kariri no agreste alagoano
Dados da Obra
Orientando: Wemerson Ferreira da Silva
Ano de produção: 2020
Idioma Original: Português
Download em PDFOutros Links
Catalogação da Obra
Titulo, Subtitulo e indicação de responsabilidade: Wemerson Ferreira da Silva. "É de família, é tradição": território e organização social entre os Xukuru-Kariri no agreste alagoano. 2020. Dissertação (Mestrado em Mestrado em Antropologia Social) - PPGAS/ Museu Nacional. Orientador: João Pacheco de Oliveira Filho.
Mini Currículo
Doutorando e mestre (2020) em Antropologia Social pelo Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGAS/MN/UFRJ). Graduado em Ciências Sociais (licenciatura) pela Universidade Federal de Alagoas (2017). Desde 2013 desenvolve pesquisa com os Xukuru-Kariri, no agreste de Alagoas, com ênfase nos seguintes temas: território, organização social e identidade étnica. Em 2023 realizou trabalho de campo também com os Wassu-Cocal, na zona da mata do estado, com ênfase nos seguintes temas: ritual e política. As principais áreas de interesses são: teoria antropológica; antropologia do colonialismo; etnologia indígena; relações interétnicas; e antropologia dos rituais. É integrante do Grupo de Pesquisa em Memória, Identidade e Território (GPMIT/UFAL) e do Laboratório de Pesquisas em Etnicidade, Cultura e Desenvolvimento (LACED/MN/UFRJ).
Resumo
Este trabalho aborda aspectos da organização territorial e da organização social dos
Xukuru-Kariri que habitam o agreste de Alagoas. Contudo, em vez de se centrar na fronteira
étnica, a reflexão partiu dos grupos domésticos que compõem essa coletividade indígena, das
suas diferentes trajetórias e das relações que essas unidades sociais menores entretecem
cotidianamente. A pesquisa de campo ocorreu em 2017 e 2019, em duas aldeias desse grupo
étnico, localizadas no município de Palmeira dos Índios: a Aldeia Fazenda Canto e a Aldeia
Mata da Cafurna. Foi possível concluir que são as famílias as unidades sociológicas centrais na
organização social Xukuru-Kariri; os alicerces da identidade étnica e os princípios
organizativos mais operativos na cotidianidade desses indígenas. Com distintas experiências e
se envolvendo em diferentes redes interétnicas de relacionamento, essas famílias dão vida a
específicas tradições familiares e elaboram dissonantes projeções sobre os caminhos que foram
e devem ser percorridos pelos Xukuru-Kariri.