Acervo
Indigenismo e Antropologia: O Conselho Nacional de Proteção aos Índios na gestão Rondon (1939-1955)
Dados da Obra
Orientando: Carlos Augusto da Rocha Freire
Ano de produção: 1990
Idioma Original: Português
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Catalogação da Obra
Titulo, Subtitulo e indicação de responsabilidade: Carlos Augusto da Rocha Freire. Indigenismo e Antropologia: O Conselho Nacional de Proteção aos Índios na gestão Rondon (1939-1955). 1990. 379 f. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) - Universidade Federal do Rio de Janeiro. Orientador: João Pacheco de Oliveira Filho.
Mini Currículo
Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1978), mestrado em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1990) e doutorado em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2005). Foi antropólogo pesquisador do Museu do Índio/FUNAI, atualmente aposentado, trabalha hoje como pesquisador autônomo. Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em indigenismo, atuando principalmente nos seguintes temas: política indigenista, relações interétnicas, indigenismo, etnologia indígena e sertanismo.
Resumo
Esta dissertação tem por objetivo reconstituir e analisar as relações estabelecidas por indigenistas e antropólogos no âmbito do Conselho Nacional de Proteção aos Índios (CNPI), de forma a perceber a modalidade de participação dos antropólogos do Conselho nas práticas indigenistas do Servico de Proteção aos Índios (SPI) e do CNPI. Procuramos nesse sentido recuperar as concepções e intervenções de Edgard Roquette-Pinto e Heloísa Alberto Torres diante da política indigenista brasileira, sintetizando suas posições durante a gestão Rondon no CNPI (1939-1955). A análise das intervençõoes desses antropólogos em contextos específicos permitiu-nos algumas conclusões centradas na percepção da clivagem, existente ou não, entre o trabalho antropológico e a prática indigenista, conforme a visão de Roquette-Pinto e Heloísa Alberto Torres. O painel que apresentamos mostra, assim, porque, dentro do indigenismo, foi exterior ao CNPI naquele momento o início do emprego de determinadas categorias e noções antropológicas voltadas para a instrumentalização da política indigenista brasileira.