Acervo

Índios de Rondon: Rondon e as linhas telegráficas na visão dos Waimare e Kaxiniti, grupos Paresi

Dados da Obra

Orientando: Maria Fátima Roberto Machado

Ano de produção: 1994

Idioma Original: Português

Outros Links

Busca Integrada UFRJ

Escavador

Lattes

Catalogação da Obra

Titulo, Subtitulo e indicação de responsabilidade: Maria Fátima Roberto Machado. Índios de Rondon: Rondon e as linhas telegráficas na visão dos Waimare e Kaxiniti, grupos Paresi. 1994. Tese (Doutorado em Antropologia Social) - Universidade Federal do Rio de Janeiro. Orientador: João Pacheco de Oliveira Filho.

Mini Currículo

Graduada em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas (1977), com mestrado em Antropologia Social pela Universidade Estadual de Campinas (1982), doutorado em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1993) e pós-doutorado pela mesma instituição. Aposentou-se em 2011 como Professor Associado II da Universidade Federal de Mato Grosso. Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em Relações Étnicas, atuando principalmente nos seguintes temas: índios paresi, antropologia, povos indígenas, antropologia aplicada e Museu Rondon. Desde 2001 tem se dedicado à consolidação de um Núcleo de Pesquisas (Tecnoíndia) na área de arquitetura, com interesse em habitações e design culturais indígenas e, ultimamente, em arquitetura colonial portuguesa em Mato Grosso.

Resumo

Um estudo das representações dos sobreviventes Wáimare e Kaxíniti, subgrupos Paresí, sobre Rondon e a Comissão de Linhas Telegráficas de Mato Grosso. As representações são tomadas no sentido que é dado por Goffman, apontando como um dos eixos teóricos a relação entre memória e identidade. Ao constituírem, hoje, a sua memória do tempo das linhas, quando trabalharam como tropeiros, balseiros, guarda-fios e telegrafistas, os índios operam com uma identidade coletiva de □Índios de Rondon□. Outro eixo principal do trabalho é a relação entre cultura e história, propondo a indagação sobre as circunstâncias específicas que envolveram aquelas relações, entendidas em um contexto e instituição total, e as conseqüências para a vida dos índios e de seus descendentes.