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Inventando autonomias no Médio Solimões: uma etnografia dialógica da rádio Xibé e suas redes

Dados da Obra

Orientando: Guilherme Gitahy de Figueiredo

Ano de produção: 2015

Idioma Original: Português

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Catalogação da Obra

Titulo, Subtitulo e indicação de responsabilidade: Guilherme Gitahy de Figueiredo. Inventando autonomias no Médio Solimões: uma etnografia dialógica da rádio Xibé e suas redes. 2015. Tese (Doutorado em Antropologia Social) - Universidade Federal do Rio de Janeiro. Orientador: João Pacheco de Oliveira Filho.

Mini Currículo

Professor Associado do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas (PPGICH) e do curso de Pedagogia do Centro de Estudos Superiores de Tefé da Universidade do Estado do Amazonas (CEST-UEA). Integrante da Rede de Notícias da Amazônia e do programa Ampliando Vozes do Médio Solimões da Rádio Educação Rural de Tefé 93,9FM. Pós-doutor em Estudos Antrópicos da Amazônia na UFPA (2020). Doutor em Antropologia Social pelo Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (2015) e mestre em Ciência Política pela Universidade Estadual de Campinas (2003). Possui bacharelado em Ciências Sociais Geral (1997) e bacharelado em Antropologia (2002) pela Universidade Estadual de Campinas. Foi bolsista do Programa de Formação de Quadros Profissionais do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (2001) e pesquisador do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (2004-2005). Atua com Antropologia da Mídia, Antropologia do Colonialismo, Estudos Pós-Coloniais, Educação Popular, Comunicação Popular e Educomunicação.

Resumo

A tese é uma etnografia das experiências dos participantes da rádio livre Xibé e dos ativistas que interagiram com ela através de redes conectadas por internet. Propõe uma antropologia dialógica da mídia, introduzindo o leitor nas antropologias da mídia e do colonialismo. Inicialmente histórias de vida são analisadas para se interpretar as perspectivas dos sujeitos e, então, suas experiências são costuradas em narrativas polifônicas sobre a história da rádio de 2004 a 2009. Em seguida são analisadas as experiências de interação à distância com a Xibé através de redes, e por fim é elaborada uma situação histórica que imbrica a trajetória da internet com as primeiras décadas da invenção do rádio. A discussão remodela os conceitos de performance e estilo, e propõem a metáfora do espectro para pensar situações sociais em que se intensificam a diversidade de perspectivas e a complexidade das relações. Nas relações à distância, o texto analisa as condições em que a projeção de valores dá lugar à construção de percepções e interações mais elaboradas e consistentes, e na história destaca a vitalidade das experiências com rádios dialógicas e defende a liberação do espectro eletromagnético para a invenção popular, experimental e colaborativa de tecnologias.