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Makumbusho ni nyumbani? (Museu é lar?) Coleções Etnográficas e identidades em museus nacionais da Tanzania, Kenya e Moçambique

Dados da Obra

Orientando: Aline Chaves Rabelo

Ano de produção: 2015

Idioma Original: Português

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Catalogação da Obra

Titulo, Subtitulo e indicação de responsabilidade: Aline Chaves Rabelo. Makumbusho ni nyumbani? (Museu é lar?) Coleções Etnográficas e identidades em museus nacionais da Tanzania, Kenya e Moçambique. 2015. Dissertação (Mestrado em ANTROPOLOGIA SOCIAL) - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Orientador: João Pacheco de Oliveira Filho.

Mini Currículo

Doutora em Antropologia Social pelo PPGAS - Museu Nacional/UFRJ e a École des Hautes Études en Sciences Sociales - EHESS (em co-accréditation com a École Normale Supérieure ? ENS) de Paris. Estuda coleções etnográficas africanas em museus nacionais, construções sociais da etnicidade, processos de formação de Estados-Nação e o movimento indígena (ativismo de pastoralistas e caçadores-coletores) em contextos africanos, ocupando a República Unida da Tanzânia a centralidade de suas investigações. Realiza pesquisa etnográfica na Tanzânia desde 2012, tendo também pesquisado no Kenya e em Moçambique. Foi contemplada com a bourse de recherche de terrain da Fondation Martine Aublet / Musée du quai Branly em 2015. É mestra em Antropologia Social também pelo PPGAS-MN/UFRJ (2015) através de uma pesquisa que analisou coleções etnográficas africanas sob uma perspectiva histórica e comparativa entre museus nacionais da Tanzânia, Kenya e Moçambique. Trabalhou na equipe de pesquisa da exposição Kumbukumbu: África, memória e patrimônio (Sala África) do Museu Nacional/UFRJ (2014), destruída pelo incêndio de 2018. Recentemente, Aline Rabelo concluiu uma consultoria para a UNESCO voltada para as novas exposições africana e afro-brasileira do Museu Nacional. Aline Rabelo é graduada no bacharelado em Produção Cultural pela Universidade Federal Fluminense - UFF (2008) e possui vários anos de experiência na área de gestão, elaboração e implementação de projetos relacionados a políticas culturais.

Resumo

A presente dissertação pretende analisar alguns aspectos sobre como a idealização de “identidades nacionais” foi e vem sendo tratada, de modo mais específico, em quatro museus nacionais africanos – dois da Tanzania, um do Kenya e um de Moçambique –, a partir das práticas de representação acerca de seus respectivos povos, por meio de coleções etnográficas. A partir de uma abordagem fundamentada no método etnográfico e em trabalhos de campo realizados nos três países, essa pesquisa procura investigar, comparativamente, algumas interseções e distanciamentos entre concepções coloniais e pós -coloniais, bem como aproximações que os museus analisados compartilham entre si atualmente. Neste sentido, são caras a esta investigação fundamentalmente as temáticas das relações interétnicas, do dualismo tradição e modernidade, e dos discursos comunicados através dos recursos expográficos. A dissertação busca ainda atentar para alguns dos usos feitos desses espaços hoje, em quais redes estão inseridos e como se articulam por entre propósitos que não se restringem somente à afirmação de identidades nacionais (tanto para as populações locais quanto para um público estrangeiro), mas que visam também atender a finalidades turísticas e às demandas das comunidades locais.