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O valor do ser: modos de produção e formas de moralidade na floresta Chachi e Negra (Esmeraldas, Equador)

Dados da Obra

Orientando: Jeanneth Alexandra Yépez Montúfar

Ano de produção: 2018

Idioma Original: Português

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Catalogação da Obra

Titulo, Subtitulo e indicação de responsabilidade: Jeanneth Alexandra Yépez Montúfar. O valor do ser: modos de produção e formas de moralidade na floresta Chachi e Negra (Esmeraldas, Equador). 2018. Tese (Doutorado em Antropologia Social) – Universidade Federal do Rio de Janeiro. Orientador: João Pacheco de Oliveira Filho.

Mini Currículo

É Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação do Museu Nacional de Historia da UFRJ. Possui mestrado em AntropologIa pela Faculdade Latinoamericana de Ciências Sociais, FLACSO, sede Quito (2011). Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em Antropologia Política e relaςões interétnicas entre os povos indígenas Chachis e Negros no Equador. Além disso, trabalha em temas de gênero e foi responsável pela cátedra de Ética Pública no Instituto de Altos Estudos Nacionais (IAEN) em Quito. Paralelamente a sua pesquisa doutoral, desenvolveu o primeiro censo sociopolítico e de saberes ancestrais na província de Esmeraldas. Atualmente trabalha na sua tesis de doutorado titulada O ?valor? do Ser: relações entre os modos de organização socioeconômica, sociopolítica e moralidades na Selva Norocidental do Equador.

Resumo

Neste trabalho eu exploro os modos de produção como organização sócioeconômica e a ligação destes com as gramáticas das moralidades do povo Chachi e Afro-equatoriano do Norte de Esmeraldas, no Equador. Parto da premissa de que a análise etnográfica da relação dos indivíduos consigo próprios – self – e com a estrutura de valores de suas comunidades, fornece chaves proveitosas para entender interações intra e intergrupais que modelam de forma criativa as decisões, desde que sejam carregadas de valor, verificando, assim, como a configuração da política não está isenta de ancoragem e responsabilidades éticas, nos diversos níveis em que é capaz de operar. A construção dessa abordagem baseia-se na necessidade de recuperar para os estudos etnográficos a influência do sujeito, como interlocutor válido de suas próprias interpretações em relação à realidade que vivencia, sem perder de vista a visão coletiva, como configuração política que alimenta as diversas formas pelas quais os sujeitos se tornam sujeitos da política. Assumir os sujeitos e suas coletividades como dimensões em interação constante, permite-me expandir meu eixo de análise aos horizontes de interesse dos diversos atores sociais, cujas vozes representam neste trabalho, o potencial multisituado, multisemântico e multivocal das realidades vividas e exploradas.