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Parente é Serpente: Ambientalismo, Conflitos Sociais e Uso dos Recursos Naturais no Auati-Paraná

Dados da Obra

Orientando: Katiane Silva

Ano de produção: 2015

Idioma Original: Português

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Catalogação da Obra

Titulo, Subtitulo e indicação de responsabilidade: Katiane Silva. Parente é Serpente: Ambientalismo, Conflitos Sociais e Uso dos Recursos Naturais no Auati-Paraná, Amazonas. 2015. Tese (Doutorado em Antropologia Social) - Universidade Federal do Rio de Janeiro. Orientador: João Pacheco de Oliveira Filho.

Mini Currículo

Antropóloga e psicóloga, graduada em Psicologia pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM), mestre em Antropologia Social pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM), doutora em Antropologia Social pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS) pelo Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Atualmente é docente adjunta da Universidade Federal do Pará (UFPA), atuando na Faculdade de Ciências Sociais (FCS), no Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGA) no Programa de Pós-graduação em Agriculturas Amazônicas (PPGAA), do INEAF. Trabalha temas referentes a povos indígenas e populações tradicionais; mobilizações sociais na Amazônia; conflitos sociais e ambientais, especialmente nas áreas do Alto e Médio Rio Solimões (AM), do Alto Rio Negro (AM) e no Baixo Amazonas (PA). Possui experiência no gerenciamento e desenvolvimento de projetos sociais que compreendem ações comunitárias, organizações populares e formação de lideranças quer no mundo urbano, quer em áreas rurais.

Resumo

Esta tese trata de conflitos sociais e étnicos entre os indígenas Cocama da família Arantes e seus parentes que se consideram não indígenas. Trato esta questão como efeitos sociais decorrentes de uma história local marcada pela patronagem e pela exploração dos recursos naturais e, mais tarde, da criação de duas Unidades de Conservação de Uso Sustentável: a Resex Auati-Paraná e a RDS Mamirauá. A principal atividade na região é o manejo do pescado e a gestão dessas Unidades de Conservação – que envolve diversas instituições como ICMBio, IBAMA e FUNAI – reacendeu diversos desentendimentos prévios entre os habitantes da região. A partir dos relatos dos atores sociais, de observação e pesquisa em documentos do Arquivo da Prelazia de Tefé, foi possível perceber que esta identificação não é produzida com neutralidade, mas representa um movimento de reação ou resistência a um processo de tutela ambientalista e precarização da vida dos envolvidos.