Acervo
Parintinização: os fluxos culturais do Wãnkõ Kaçaueré em festas populares na Amazônia
Dados da Obra
Orientando: Socorro de Souza Batalha
Ano de produção: 2020
Idioma Original: Português
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Catalogação da Obra
Titulo, Subtitulo e indicação de responsabilidade: Socorro de Souza Batalha. Parintinização: os fluxos culturais do Wãnkõ Kaçaueré em festas populares na Amazônia. 2020. Tese (Doutorado em Antropologia Social) - Universidade Federal do Amazonas. Orientador: João Pacheco de Oliveira Filho.
Mini Currículo
Professora colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS/UFAM) na condição de bolsista Capes de Pós-Doutorado Estratégico (PDPG-POSDOC). Doutora em Antropologia Social (PPGAS/UFAM, 2020). Mestrado em Antropologia Social (PPGAS/UFAM). Bacharel em Ciências Sociais (Antropologia, Ciência Política e Sociologia), também pela UFAM (2012). Atuou como Professora Substituta do Departamento de Antropologia DAN/UFAM (2021-2022). Ganhadora do prêmio de melhor tese do ano de 2020/UFAM e de finalista do prêmio da ANPOCS de melhor tese em Ciências Sociais na edição de 2021. Ganhadora do Prêmio Djalma Batista, categoria regional, destinado ao melhor texto de temática Amazônica, edital Prêmio Literários Cidade de Manaus de 2022. Integrou a Comissão Editorial da Revista Wamon dos Alunos do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UFAM (2014-2017). Na área de assessória, fez parte do corpo técnico de execução do processo de Registro do Boi-Bumbá do Amazonas como Patrimônio Cultural Brasileiro (2013 e 2014). Tem experiência nas áreas de Antropologia e Sociologia, trabalhando principalmente com os seguintes temas: patrimônio cultural, música, dança, performance, política e poder em festas populares na Amazônia.
Resumo
Esta tese é um trabalho etnográfico sobre os fluxos culturais dos grupos de dança na Amazônia, tendo como base central a gênese do Wãnkõ Kaçaueré por entender que esse grupo de dança é produto do processo da parintinização inserido nas festas populares. A pesquisa de campo foi realizada em diversos lugares e cidades, mais especificamente em Manaus (AM), Parintins (AM), Nova Olinda do Norte (AM) e Santarém (PA). O contato com esse universo permitiu a reflexão sobre diversas redes de especialidades e saberes para a produção de alegorias, fantasias, danças, coreografias e artes cênicas que engendram as dinamicidades de fluxos culturais a nível local, regional e nacional. Diante dessa configuração social constituída pela parintinização, os artistas passaram a se especializar em diversas técnicas de produção, criando múltiplas identidades coletivas, construindo alianças, atuando em espaços hierárquicos, almejando reconhecimento profissional e dialogando com diversas instâncias de poder. As entidades que contratam esses artistas dependem diretamente dos recursos disponibilizados pela prefeitura, Estado e empresas privadas, por isso determinados agentes sofrem dramas sociais, lidam com as questões burocráticas, estabelecem acordos e adotam uma postura de silenciamentos.