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A Escola na ótica dos Ava Kaiowá: impactos e interpretações indígenas

Dados da Obra

Orientando: Tonico Benites

Ano de produção: 2012

Idioma Original: Português

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Contra Capa Editora

Lattes

Escavador

Catalogação da Obra

Titulo, Subtitulo e indicação de responsabilidade: BENITES, Tonico. A Escola na ótica dos Ava Kaiowá: impactos e interpretações indígenas. Contra Capa Editora, 2012.

Mini Currículo

Possui graduação em PEDAGOGIA pela Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (2004), mestrado em ANTROPOLOGIA SOCIAL pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2009) e doutorado em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2014). Pós-doutorado (2018) pela PPGAS/MN/UFRJ, atualmente é professor da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul-UEMS, coordenador Regional da Fundação Nacional dos Povos Indígenas-FUNAI- de Ponta Porã-MS. Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em Antropologia da educação intercultural, relações Interétnicas, indigenista, atuando principalmente nos seguintes temas: o movimento étnico político dos povos indígenas , movimento contemporâneo do povo Guarani e Kaiowa, violações de direitos humanos indígenas, educação indígena e educação escolar intercultural e bilíngues.

Resumo

Apoiado em cuidados etnografia, que mutio se beneficia das extensas e íntimas experiências de seu autor, este trabalho desenvolve uma narrativa apaixonante, sem precedentes na antropologia brasileira. Muito mais do que um estudo sobre a escola indígena, este livro nos propicia uma etnografia densa e compreensiva sobre a família e a organização social dos Avá Kaiowá. Ao invés de nos propor um modelo único do que seja (ou deva ser) o Avá Kaiowá, o autor aponta uma alternativa analítica que contempla a variação, apresentando-nos ao “modo de ser múltiplo” (Ava kuera reko reta).

Já no ato de partida, precisamos afastar-nos das velhas chaves analíticas sobre a situação e a observação etnográfica. É o caso do tropos das “viagens”, bem como de imagnes só aparentemente claras e unívocas (como “nós” e “os outros”), que se revelam mais frequentemente como verdadeiros obstáculos ao conhecimento. Que esta narrativa possa, então, instigar-nos a refletir de maneira mais crítica sobre os novos horizontes teóricos e epistemológicos que se abrem ao exercício contemporâneo da etnografia.

É uma circunstância feliz que este trabalho venha a iniciar a coleção Os Primeiros Brasileiros, que já por seu título e inspiração chama atenção para a umbilical conexão entre a produção de conhecimentos sobre os povos indígenas e a reafirmação de seus direitos fundamentais. — João Pacheco de Oliveira