Acervo
Curt Nimuendaju e a configuração da etnologia no Brasil
Dados da Obra
Autor(es): Pacheco de Oliveira, João
Editora: Museu de Astronomia e Ciências Afins - MAST
Ano de produção: 2012
Idioma Original: Português
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Catalogação da Obra
Cutter: C569
Titulo, Subtitulo e indicação de responsabilidade: Curt Nimuendaju e a configuração da etnologia no Brasil. In: Ciências e fronteiras. 1ed.: , 2012, v. 1, p. 0-1.
Notas: v. 1, p. 0-1.
ISBN: 978-85-60069-33-0
Assuntos e pontos de acesso secundario: 1. Ciências. 2. Fronteiras. 3. Transdisciplinidade. 4. Astronomia. 5. Museus. I. Faulhaber, Priscila. II. Domingues, Heloisa Maria Bertol. III. Borges, Luiz C. Museu de Astronomia e Ciências Afins.
Classificação do Assunto: CDU: 001
Responsavel: Eloísa Helena P. Almeida - CRB7-2935
Resumo
Na primeira metade do século XX, a antropologia se consolidava como disciplina acadêmica e atividade profissional na Inglaterra, Estados Unidos e França, criando cátedras universitárias e formando equipes de pesquisadores que se voltaram para o estudo de terras e continentes distantes (sobretudo a África e o Pacífico). Na França e na Inglaterra, a antropologia tratava de afirmar sua singularidade entre
as demais ciências, sublinhando a originalidade de seus métodos e instrumentos teóricos frente a outras disciplinas (como a sociologia, a antropologia física, os estudos jurídicos e administrativos, os estudos de folclore e tradições populares).
Enquanto isso, no Brasil, os estudos sobre povos e culturas autóctones seguiam um padrão bem diferente, mantendo uma forte conexão com outras disciplinas (como a arqueologia, a linguística e a antropologia física). À diferença do que ocorria no contexto norte-americano, onde no sistema universitário se instalou a noção da antropologia como composta por quatro campos, aqui as unidades básicas de investigação e reflexão foram os museus.